NAS ASAS DO SOL
Nas asas do sol
a tarde espreguiça
langüidamente.
Árvores conversam em silêncio
com velhinhos aposentados
e crianças ensaiam
seus amanhãs
felizes
(ou infelizes?)
De carro eu viajo
para o futuro...
Cada janela
é um calidoscópio
onde contemplo
a vida que passa...
A tarde é de âmbar
com pedrinhas
multicores.
Eu, dentro da tarde,
sou como um deus
em seu palácio de ouro.
A eternidade sussurra-me
palavras
de eterna mocidade...
A tarde é uma taça de luz
onde eu bebo
juventude!
Sp 2005
Um comentário:
Lindos poemas!
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